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24/01/11

Família e religião como rotas de viagem


No mínimo uma vez ao ano o professor Wolmir Amado visita sua mãe, irmãos e outros familiares, que residem em Paim Filho, cidade natal do reitor da PUC Goiás, no Rio Grande do Sul. Sua esposa Suely Amado e seus filhos Sarah e Fernando o acompanham nesses encontros com a família. Neste ano, na primeira quinzena de janeiro, ele foi ver dona Carmen e aproveitou para revisitar os caminhos de seu próprio Estado de origem.

O reitor esteve com a família paterna em Porto Alegre, visitou Santana do Livramento e a cidade uruguaia Rivera, percorreu a região missioneira (São Luiz Gonzaga, Santo Ângelo, São Miguel das Missões), esteve em Paim Filho, visitou Veranópolis (a capital da maçã e da longevidade), cidade onde cursou o Ensino Médio, conviveu com os familiares em Bento Gonçalves (a capital do vinho) e em Caxias do Sul (a capital da uva), fez algumas compras em Nova Prata (famosa pela confecção de ternos) e em Farroupilha (com famosa indústria calçadista e de confecção) e, sobretudo, estabeleceu "profundo contato" com a cultura e a vida sul-riograndense. Na rota da viagem, foi marcante para o professor Wolmir a visita à Redução Jesuítica dos Guaranis, em São Miguel das Missões.

O Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo é um conjunto de ruínas da antiga redução de São Miguel Arcanjo e um dos principais vestígios do período das Missões Jesuíticas dos Guaranis em todo o mundo, localizado no pequeno município de São Miguel das Missões (RS). O sítio, conhecido como ruínas de São Miguel das Missões, é considerado Patrimônio Mundial pela Unesco, juntamente com as ruínas no lado argentino de San Ignacio Mini, Santa Ana, Nossa Senhora de Loreto e Santa Maria Mayor, desde 1983. A construção foi edificada no século XVIII, entre 1735 e 1745. O sítio arqueológico conta com o Museu das Missões, que abriga estátuas de imagens sacras feitas pelos índios Guarani.

Fui até a Redução Jesuítica dos Guaranis movido por razões históricas, culturais e espirituais. São Miguel das Missões remonta às origens do Rio Grande do Sul, à contraditória ocupação territorial e povoamento, às tensas relações interétnicas, ao sonho de uma sociedade mais fraterna e igualitária, aos indígenas remanescentes que estão entre os mais excluídos na sociedade brasileira. Também quis sentir o modo como outras gerações e culturas fizeram sua experiência espiritual e como a exteriorizaram culturalmente. Nas pedras frias daquelas ruínas ainda pulsa vida, cultura, valores, sonhos e um passado com mensagem para o nosso futuro. Por isso, os filhos foram comigo. Queria deixar a eles essa experiência como herança!


Wolmir Amado

Fotos da viagem:


 






Para ver mais fotos, acesse http://gladimir.no.comunidades.net/index.php?pagina=1824948293_08 e http://gladimir.no.comunidades.net/index.php?pagina=1824948293_09

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